Saúde 19/01/2016

HPV – Causas, Sintomas e Tratamentos

O Human Papiloma Vírus, mais conhecido como HPV, é um vírus que se impregna na pele e também na mucosa do corpo humano, como no colo do útero, na vulva, na vagina e também no pênis. Trata-se de uma infecção que pode ser transmitida através do sexo, ou seja, é uma DST.

Atualmente, estima-se que existam mais de 150 variações deste mesmo vírus e, pelo menos 13 entre eles são considerados ontogênicos e estão presentes em muitos casos de câncer no colo do útero. Por outro lado, também existem aqueles não ontogênicos, que não preocupam muito.

Mas, o que causa a doença? Existe mais de um tipo? Como saber se eu estou com esta doença? Como me prevenir? Como me tratar? Eu tenho a resposta para todas as suas perguntas neste mesmo artigo. O HPV não é brincadeira, por isso, você deve estar sempre informado sobre ele.

Vamos dar uma conferida nas informações?

Causas do HPV:

Como já dito, o vírus do HPV vive sobre a pele e a mucosa do infectado por ele e pode ser transmitido através do contato com os membros, como o pênis e a vagina. Em outras palavras, só existem duas formas de contrair a doença, que seriam através de relações sexuais sem preservativo ou então no nascimento, quando a criança é retirada do corpo da mãe.

A pessoa que está com a doença não precisa demonstrar sintomas, se ela estiver com a pequena verruga visível a chance de transmissão é multiplicada. O contato pele a pele, boca ou mãos na genitália, também pode ser uma forma para repassar o vírus de uma pessoa para outra, então, todo cuidado deve ser tomado com essa doença.

Homens e mulheres de todas as idades são susceptíveis a receberem o vírus, especialmente aqueles que variam constantemente o parceiro sexual e, em caso de um indivíduo diagnosticar a doença, os dois devem fazer os exames para ver se está tudo certo com sua saúde.

Tipos do HPV:

Existem tipos diferentes da infecção. Geralmente o HPV6 e HPV11 são de baixo risco e causam verrugas nas genitais ou no ânus com o formato muito semelhante ao de uma couve flor, chamado de condiloma acuminado. Em alguns casos, essas infecções de baixo risco também causam mudanças nas células cervicais, mas, não chegam a ser um câncer.

Também existem variações de alto risco do HPV, como, os de número 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52 e 58. As mudanças causadas por eles nas células cervicais podem chegar a ser consideradas condições pré-cancerígenas e, se não tratadas, podem contribuir para um câncer grave em um futuro não muito distante. Segundo pesquisas, aproximadamente 45 % das mulheres com menos de 24 anos com a infecção desenvolvem problemas piores.

Sintomas do HPV:

Sem sombra de dúvidas, o maior indicador da chegada da doença são as verrugas que podem se tornar visíveis na vagina, no ânus e no pênis. Em alguns casos não raros, também ocorrem dores, queimação e até mesmo lesões na boca da mulher ou do homem.

O HPV subclínico é uma variação da infecção que não pode ser vista a olho nu e, por isso, ela é diagnosticada com o aparecimento de lesões na região perianal, pubiana, colo do útero ou ânus.

Para confirmar a existência da doença, basta um simples exame ginecológico ou laboratorial, tal como; o Papanicolau, a peniscopia, a colposcopia e a anuscopia.

É importante fazer um exame sobre qualquer suspeita existente para começar logo um tratamento, ou, com o tempo, tratamento nenhum poderá resolver os estragos pelo corpo.

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Prevenção do HPV:

O HPV é um incomodo que pode ser evitado facilmente por aqueles que valorizam a saúde do próprio corpo. Basta fazer o uso da camisinha masculina para qualquer tipo de relação sexual, fazer as vacinas contra a infecção de baixo risco e ter os exames preventivos todos em dia, como, por exemplo, o já citado Papanicolau.

Algumas práticas como o tabagismo e o uso de drogas limitam muito a atividade do sistema de defesa humano, portanto, é interessante manter-se longe deste tipo de drogas para ter mais uma garantia contra o HPV. Cuidado nunca é demais quando se trata do organismo humano.

O uso da camisinha feminina também pode ser muito útil contra a doença, mas, neste caso, é importante evitar qualquer contato anal, genital e oral sem a devida proteção. Como encostar pele sobre pele pode ajudar a contrair o vírus, o melhor que se pode fazer é deixar o corpo bem protegido ou então evitar o contato, a preferência é totalmente sua.

Segundo algumas pesquisas comprovadas, cerca de 70 % dos casos de infecção podem ser prevenidos fazendo o uso correto da vacina, portanto, é interessante tê-la sempre em dia, juntamente com todos os exames que podem captar o aparecimento visível ou invisível desta terrível e indesejada infecção.

HPV – Tratamento e Recomendações:

Assim que for notado o aparecimento de uma verruga de qualquer tamanho no órgão genital ou então surgirem queimações ou dores espalhadas sobre ele, é importante ir o mais rápido possível até um consultório médico para fazer os exames e começar a tratar o HPV logo no começo, caso ele já esteja se apossando do seu corpo.

Em vários casos, a infecção não apresenta grandes sintomas e pode até ser eliminada do corpo sem que o indivíduo perceba, mas, por garantia é melhor ir ao médico. O tratamento é diferente para cada pessoa, variando de acordo com o sexo, a idade e também a localidade das lesões que surgiram.

Os medicamentos mais utilizados para controlar o HPV são o Efurix e o Ixium, mas, ambos precisam ser devidamente receitados por um profissional da saúde com a dosagem adequada ao paciente. De toda forma, é importante lembrar que a prevenção é melhor do que a medicação, portanto, tenha os exames em dia e as vacinas também.