Saúde

Vacina: O que é, Para que serve, Tipos e Benefícios

Vacina: O que é, Para que serve, Tipos e Benefícios

Podemos dizer que é consenso nos dias atuais a importância da Vacina para nossa saúde.

As vacinas há muito tempo vêm evitando que as pessoas contraiam vários tipos de doenças, é muito importante que todos mantenham sua caderneta de vacinação em dia.

O que é vacina:

As vacinas são substâncias biológicas que têm o poder de proteger as pessoas contra várias doenças, sua constituição se caracteriza pela presença de vírus ou de bactérias (agentes patógenos) causadores de doenças.

Esses agentes são antecipadamente enfraquecidos ou até mortos antes dessa utilização e sua função é fazer uma estimulação para que haja uma resposta imunológica do nosso organismo que consequentemente passa a produzir anticorpos mesmo sem ter contraído a doença.

As vacinas são consideradas um modo muito eficiente no que se refere a prevenção de inúmeras doenças como, por exemplo a rubéola, a hepatite A, a gripe e a tuberculose.

Uma doença que por muito tempo vitimou muitas pessoas, a poliomielite, devido às vacinas hoje é considerada uma doença praticamente erradicada no Brasil. Acredito que até aqui deu para entender o que é vacina.

Para que serve:

Quando alguma bactéria ou vírus atacam nosso organismo nossas defesas (sistema imunológico) inicia uma reação em cadeia com o intuito de parar a ação desses agentes causadores de doenças.

O problema é que nem sempre essa tentativa obtém sucesso e é nesse momento que ficamos doentes.

As vacinas são responsáveis por possibilitarem o desenvolvimento da memória imunológica.

A memória imunológica que é simplesmente uma produção antecipada de anticorpos que são especializados em reconhecer o invasor logo que a pessoa é infectada pelo mesmo, quando isso ocorre o organismo da pessoa infectada responde de maneira mais rápida e eficaz à infecção.

Para explicar de uma forma menos descomplicada podemos dizer que as vacinas atuam se passando pelos agentes que causam infecções e estimulam a produção de anticorpos que são uma espécie de soldados que defendem nosso organismo de agentes estranhos.

É como se fosse um treinamento por que nosso corpo passa para na hora em que os vírus e bactérias invadirem nosso organismo, nosso sistema imunológico já saiba como combater, isso é basicamente para que serve a vacina, para impedir que a doença se instale ou para fazer com que a mesma venha de forma mais branda.

Agindo de forma rápida os anticorpos podem fazer que a infecção venha de forma muito mais branda e também é possível, em alguns casos, impedir que a doença se instale.

Tipos:

Embora todos os tipos de vacina tenham o mesmo objetivo como foi citado anteriormente, elas são distintas no que se refere à maneira como são produzidas.

Existem ao todo 4 tipos de vacina.

Vamos conhecer cada uma delas.

Vacina atenuada:

Esse é o primeiro dos tipos de vacina e a mesma é confeccionada utilizando vírus ou bactérias vivos, entretanto criados em condições consideradas adversas.

Criados dessa forma, esses corpos que outrora provocavam os mais diversos tipos de doenças acabam perdendo tal capacidade.

O que ocorre na verdade é um enfraquecimento dessas bactérias ou vírus por meio de mutações que terminam por interferir nos processos considerados essenciais para o desenvolvimento adequado dos micro-organismos.

Exemplos de vacinas atenuadas virais: Poliomielite oral, caxumba, febre amarela, rubéola, varicela, sarampo e rotavírus.

Exemplos de vacinas atenuadas bacterianas: BCG contra febre tifoide e BCG contra tuberculose.

Vacina inativada:

Esse tipo de vacina chama inativada é criada também com vírus e bactérias, mas a diferença é que nesse caso esses micro-organismos não são apenas enfraquecidos como nas vacinas atenuadas.

As vacinas inativas são criadas com esses micro-organismos que foram anteriormente mortos através de processos químicos ou físicos, através do calor ou da radiação.

Exemplos de Vacinas Inativadas Virais: Hepatite A, Hepatite B, Poliomielite Parental, HPV, Influenza e Raiva.

Exemplos de Vacinas Inativas bacterianas: Vacina contra febre tifoide, contra difteria, contra coqueluche e contra tétano.

Vacina conjugada:

Essa é uma variação de vacina que é produzida usando elementos específicos presentes no agente patogênico como, por exemplo, carboidratos e proteínas, hábeis para produzir respostas imunológicas.

Quando o carboidrato é utilizado para a produção de determinada vacina o organismo só consegue detectá-lo se o mesmo tiver acoplado a uma proteína.

Exemplos de vacina conjugada: Hemófilos B6 e Pneumocócica infantil.

Vacina combinada:

Esse tipo de vacina apresenta em sua composição os chamados antígenos de mais que um agente infeccioso.

Os antígenos são moléculas que estão presentes tanto nas bactérias quanto nos vírus e são responsáveis por disparar nosso sistema imunológico.

As vacinas combinadas protegem de doenças com apenas uma dose.

Exemplos de vacinas combinadas: SRC contra sarampo, rubéola e caxumba; DTP contra tétano, difteria e coqueluche, essas são chamadas tradicionais. A imunização também pode ser realizada utilizando vacinas separadamente como a junção da DTP com a Hib (Influenzae tipo B).

Diferença entre as vacinas

Existem algumas diferenças entre as vacinas e é muito importante falar sobre elas.

Uma diferença importante entre a vacina inativada e a atenuada é em relação à velocidade com que chega a resposta imunológica e também em relação à sua intensidade.

Normalmente as vacinas atenuadas proporcionam uma imunização à longo prazo e para isso apenas é necessária uma dose, elas podem ser produzidas tanto com vírus quanto com bactérias, mas normalmente os vírus são mais utilizados.

No caso das vacinas inativadas também podem ser produzidas tanto com bactérias quanto com vírus, mas provoca menor reação imunológica do que as atenuadas necessitando das conhecidas doses de reforço para garantir proteção efetiva, a vantagem desse tipo de vacina é que ela provoca bem menos  efeitos colaterais.

As vacinas atenuadas por serem mais fortes e provocarem mais reações não podem ser utilizadas em qualquer pessoa.

Pessoas que possuem alguns tipos de doenças como indivíduos imunodeprimidos (quem tem o sistema imunológico enfraquecido ) e também as gestantes são grupos contra indicados para recebê-las. Nesses casos é imprescindível uma avaliação médica que analisará cada caso permitindo ou não sua utilização.

Geralmente as pessoas tomam as vacinas, mas não sabem muita coisa sobre elas, tudo que diz respeito à nossa saúde deve ser de nosso interesse.

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